sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
sábado, 16 de dezembro de 2006
Homo parlamentaris
O Brasil sempre foi exaltado pela exuberância de sua natureza. Recentemente, nossa querida terrinha deu novas provas de que sua fauna é uma das mais ricas e diversificadas do mundo. Abrigamos uma curiosa espécie de animal: o Homo parlamentaris.
Essa exótica espécie é encontrada em bandos que vão desde alguns poucos indivíduos até grandes comunidades de mais de 500 membros. Apesar de assemelharem-se muito com os Homo popularis, seus parentes próximos, os Homo parlamentaris estão um passo à frente na escala evolutiva. Pesquisas recentes, baseadas em registros do comportamento de indivíduos do grupo Brasiliensis, demonstram que os Homo parlamentaris possuem uma peculiar capacidade associativa, da qual dependem para perpetuar a espécie.
Em que pese a existência de membros cujo comportamento se distancia do normal, o Homo parlamentaris padrão porta-se de forma coesa para garantir que as necessidades básicas do grupo sejam saciadas (em detrimento das necessidades dos grupos de Homo popularis que habitam a mesma região). Tal coesão coloca-os em posição privilegiada em relação ao acesso e aproveitamento dos recursos do seu habitat.
Esses animais interferem nos cursos d'água, colhem a maioria dos frutos disponíveis nas árvores, estocam quantidades enormes de alimentos e limitam o acesso dos Homo popularis a esses recursos. Tem-se aí a explicação para o fato de que, quando encontrados, os Homo parlamentaris sempre aparentam boa nutrição e pelagem vistosa.
O comportamento do Homo parlamentaris traz grandes prejuízos para as comunidades de Homo popularis, que são privadas de alimento e abrigo, chegando a mostrarem sinais evidentes de desnutrição e frágil saúde. Talvez seja essa a razão da aparente apatia dos popularis frente ao domínio dos parlamentaris. Acreditamos que as privações impostas aos Homo popularis afetam diretamente o desenvolvimento cerebral desses indivíduos, tornando-os mais suscetíveis à dominação dos parlamentaris.
Interessante notar o comportamento que se repete a cada quatro anos. Ao que parece, os Homo parlamentaris se infiltram nas comunidades de Homo popularis e executam rituais de dança e exibição que causam efeito hipnótico. O estado de hipnose dos popularis perdura por quatro anos, período em que os Homo parlamentaris aproveitam para saquear seus alimentos. Ao fim do período de hipnose, os parlamentaris repetem os ritos e novamente subjugam os popularis.
Ainda não se sabe se algum dia os Homo popularis conseguirão se livrar da dominação dos Homo parlamentaris. Acreditamos que apenas a ação coletiva e consciente poderá salvá-los do domínio desses temidos seres.
Essa exótica espécie é encontrada em bandos que vão desde alguns poucos indivíduos até grandes comunidades de mais de 500 membros. Apesar de assemelharem-se muito com os Homo popularis, seus parentes próximos, os Homo parlamentaris estão um passo à frente na escala evolutiva. Pesquisas recentes, baseadas em registros do comportamento de indivíduos do grupo Brasiliensis, demonstram que os Homo parlamentaris possuem uma peculiar capacidade associativa, da qual dependem para perpetuar a espécie.
Em que pese a existência de membros cujo comportamento se distancia do normal, o Homo parlamentaris padrão porta-se de forma coesa para garantir que as necessidades básicas do grupo sejam saciadas (em detrimento das necessidades dos grupos de Homo popularis que habitam a mesma região). Tal coesão coloca-os em posição privilegiada em relação ao acesso e aproveitamento dos recursos do seu habitat.
Esses animais interferem nos cursos d'água, colhem a maioria dos frutos disponíveis nas árvores, estocam quantidades enormes de alimentos e limitam o acesso dos Homo popularis a esses recursos. Tem-se aí a explicação para o fato de que, quando encontrados, os Homo parlamentaris sempre aparentam boa nutrição e pelagem vistosa.
O comportamento do Homo parlamentaris traz grandes prejuízos para as comunidades de Homo popularis, que são privadas de alimento e abrigo, chegando a mostrarem sinais evidentes de desnutrição e frágil saúde. Talvez seja essa a razão da aparente apatia dos popularis frente ao domínio dos parlamentaris. Acreditamos que as privações impostas aos Homo popularis afetam diretamente o desenvolvimento cerebral desses indivíduos, tornando-os mais suscetíveis à dominação dos parlamentaris.
Interessante notar o comportamento que se repete a cada quatro anos. Ao que parece, os Homo parlamentaris se infiltram nas comunidades de Homo popularis e executam rituais de dança e exibição que causam efeito hipnótico. O estado de hipnose dos popularis perdura por quatro anos, período em que os Homo parlamentaris aproveitam para saquear seus alimentos. Ao fim do período de hipnose, os parlamentaris repetem os ritos e novamente subjugam os popularis.
Ainda não se sabe se algum dia os Homo popularis conseguirão se livrar da dominação dos Homo parlamentaris. Acreditamos que apenas a ação coletiva e consciente poderá salvá-los do domínio desses temidos seres.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2006
Início
Toda caminhada começa com o primeiro passo.
Acho que é isso que estou fazendo agora. Sem muitas pretensões, apenas catando algumas letras no teclado e deixando-as aqui. Não sei muito bem o que colocarei neste blog, acho que "utilizá-lo-ei" (mesóclise) como um bloquinho de pensamentos ou uma listinha de coisas que me interessam. A diferença é que esta listinha é pública. Por isso, tentarei deixar alguma coisa que valha a pena ser lida por outras pessoas.
Como não pensei em nada para colocar neste primeiro post, vou parar por aqui.
Abraços.
Acho que é isso que estou fazendo agora. Sem muitas pretensões, apenas catando algumas letras no teclado e deixando-as aqui. Não sei muito bem o que colocarei neste blog, acho que "utilizá-lo-ei" (mesóclise) como um bloquinho de pensamentos ou uma listinha de coisas que me interessam. A diferença é que esta listinha é pública. Por isso, tentarei deixar alguma coisa que valha a pena ser lida por outras pessoas.
Como não pensei em nada para colocar neste primeiro post, vou parar por aqui.
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